Sindicato e professores estaduais divergem sobre datas de mobilizações e realizam protesto nesta manhã

Foto: Ilustrativa
Uma manifestação está sendo realizada na manhã desta sexta-feira (17) pelos professores da rede pública de ensino em frente ao colégio Central, na Avenida Joana Angélica, em Salvador. Cerca de 70 profissionais participam do ato.

Em contato com a APLB – Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia o Aratu Online foi informado que o grupo que está protestando nesta manhã faz oposição ao sindicato.

“Eles estão fazendo o ato porque não concordam com as datas 15, 24 e 30 para paralisações que foram acordadas com as centrais da categoria no interior e capital. Ocorreram 18 reuniões para chegarmos às datas e a maioria concordou com a decisão. Mas esse grupo ainda luta para que as mobilizações ocorram nos dias 16, 17 e 18, e alguns já paralisarão as atividades. No entanto, o sindicato já foi notificado pelo governo que os dias  não trabalhados serão descontados, uma vez que as datas oficiais já foram definidas”, disse o sindicato.

Mobilização

Os trabalhadores em Educação exigem melhorias na educação pública, aprovação do Plano Estadual e dos Planos Municipais de Educação e cumprimento da pauta de reivindicações da categoria,  com a proposta de 8,75%, sem abrir mão do reajuste linear que é de 6,41%.

Eles também se mobilizam contra o PL 4330, que versa sobre a terceirização – aprovado na Câmara dos Deputados semana passada –, em mais um Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais.

Dias 24 e 30

O dia 24 é a data do aniversário da APLB-Sindicato. São 63 anos de luta. Luta por um ensino público, gratuito, laico, de alta qualidade e digno. O cumprimento da pauta de reivindicações é a principal expressão da manifestação.  A concentração no dia 24 vai ser na Praça da Piedade, a partir de 9h.

No dia 30, a paralisação é nacional. A APLB-Sindicato apoia a Greve Nacional da Educação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), destacando a luta pelo pagamento efetivo do Piso Nacional e lembrando que com corte no orçamento não há pátria educadora, e reafirma os pontos da pauta da campanha salarial da categoria.
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