Opinião: Ninguém suporta mais Ronaldo no Poder

Foto: Blog da Feira
Por Sérgio Jones
O descaso e a manipulação, do poder público em Feira de Santana, já ultrapassou as medidas do tolerável. O plano de governo do alcaide ZEROnaldo não se traduz em uma linha desenvolvimentista. Ele tem como meta se perpetuar nas entranhas dos podres poderes. Exemplos são expostos diariamente pelas suas “ações administrativas”. Um dos casos mais acachapantes, dentre as inúmeras ações deletérias adotadas pelo atual governo, foi a chamada isenção fiscal, por 10 anos, concedida graciosamente ao Shopping Iguatemi, na atualidade Boulevard.

Se utilizando de meia-verdade, quando questionado sobre o assunto os políticos de plantão deixam a transparecer que tal ato teve como objetivo precípuo gerar mais empregos para os feirenses. Mas por trás de toda esta “estória” o que estava em jogo foi privilegiar e ampliar a margem de lucros dos empresários envolvidos na trama. Tendo como contrapartida, um possível, financiamento de campanha. Enquanto  os prejuízos  são debitados no colo do povo feirense. Como se todo este pacote de maldades não fosse suficiente, para fugir dos tributos, mais uma vez, os empresários tupiniquins espertamente criaram, logo após o término da isenção fiscal, a taxa de estacionamento. Mais uma vez quem vai arcar com a carga tributária é a população.

Velhas práticas

Não podemos e nem devemos esquecer é que estas práticas já são velhas conhecidas de todos nós. Quem não se recorda das indústrias atraídas para Feira de Santana, a exemplo da Phebo do Nordeste, Válvulas Schrader e tantas outras, que foram atraídas pela mão de obra barata e isenções fiscais? Após o término das mesmas, os capitães das indústrias levantaram a lona do circo e saíram à francesa. Quanto ao povo, este que se exploda.

No caso do Shopping, não podendo se utilizar dos mesmos artifícios adotados pelos capitães das indústrias , os seus  espertos e gananciosos empresários acharam uma fórmula de repassar os custos, cobrando as famigeradas  taxas  de estacionamento. Enquanto o poder público a tudo assiste passivamente, uma vez que não dispõe de autonomia moral, e muito menos política, para adotar as medidas cabíveis, que a situação exige. O que fica patente e evidenciado é que o plano de governo, do alcaide feirense, tem sido sempre o mesmo, ocupar o poder pelo poder. O resto é quimera, até quando? Isto o povo é quem deve decidir nas eleições de 2016, dizendo não à continuação deste arremedo de político anacrônico e deslocado no tempo e na história de nosso município.
Sérgio Jones, 63 anos, jornalista formado pela FACOM-UFBA
*As opiniões emitidas em artigos assinados no site Diário da Notícia são de inteira e única responsabilidade dos seus autores.
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