Opinião: Após eleição burgomestre promove demissão em massa no feudo feirense

Imagem: Ilustrativa | Sinttel
Por Sérgio Jones
No início de novembro, final deste ano, a gestão do desgoverno de ZEROnaldo começa o processo de demissão em massa de funcionários contratados, tendo como argumento de que a medida é necessária e tem como objetivo precípuo conter os gastos das despesas públicas, conforme determina a lei de responsabilidade fiscal. Curiosamente, todo este pessoal foi contratado um ou dois anos antes das eleições. O que evita que se atribua a tal comportamento como uma medida de caráter eleitoreiro, o que seria considerado crime eleitoral. O que se evidenciaria se tal prática fosse realizada há três meses antes da realização do escrutínio popular.

O populacho que foi às urnas, e referendou o nome do burgomestre, para a realização de mais uma administração caótica na cidade. Questiona sobre a medida adotada, alegando que a mesma poderia ser evitada se o alcaide promovesse cortes do seu próprio salário, do vice, dos secretários e dos cargos de confiança. Mas como reza o velho adágio popular à justiça teria que começar de casa, cortando gastos na própria pele, o que não aconteceu. Os adversários mais ferrenhos, do atual ‘gestor’ feudal acusa o mesmo de prática de gestão fraudulenta e garantem que o tic tac da contagem regressiva, para que comece vir à luz, os desmandos desta administração, já começou. Se não começou antes, foi devido à falta de uma oposição política real e competente no município, que já ocorre ha décadas.

As consideradas possíveis lideranças políticas existentes na terra de Lucas, capazes de fazer frente a este atual desgoverno. Foram cooptados pelo forte argumento motivado pela utilização do vil metal que exerce um fascínio muito forte nas pessoas, principalmente àquelas que são oportunistas. Que só demonstram ter compromisso unicamente, com seus mesquinhos interesses, em detrimento dos interesses da nação e de sua coletividade. Os poucos que se mantiveram a margem de tal influência desse tipo de negociata se recolheram na sua insignificância política, provavelmente esperando momento mais propício para se locupletar. Segundo o que se houve nas ruas sobre do deputado petista José Neto é que ele ficou na janela vendo a banda passar. E que suas contribuições, enquanto político, para Feira se resumem praticamente em duas: a forte atuação como um competente cabo eleitoral do seu então adversário Zeronaldo, e de ter sido responsável direto pela implosão e desmonte do PT, no município e região.

Concluindo este sinistro quadro político no feudo de ZEROnaldo, o que se tem presenciado na praxes é que os ratos magros devoram, desconstroem, brigam e fazem alianças. Dividem o queijo e fatiam a pizza. No final todos eles saciam a fome incontrolável pelo poder, enquanto o povo permanece carente e faminto de direito e de justiça.

Sergio Jones é Jornalista formado pela FACOM-UFBA

*As opiniões emitidas em artigos assinados no site Diário da Notícia são de inteira e única responsabilidade dos seus autores.

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