Santo Amaro: Prefeito eleito move ação para cobrar equipe de transição de Ricardo Machado; Prefeitura rebate acusações

Flaviano Bomfim (Foto: BN) | Ricardo Machado (Foto: Facebook)
O prefeito eleito de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, Flaviano Bomfim (DEM), afirmou na manhã de segunda-feira (05/12), durante o seminário de prefeitos eleitos da Bahia, em Salvador, que precisou ingressar com um mandado de segurança contra o prefeito Ricardo Machado (PT), por não instalar a comissão de transição.

Segundo Bomfim, sua equipe de transição não teve acesso a nenhum documento, informações sobre secretarias e nem sobre o patrimônio da prefeitura.

“Ingressamos com a ação para exigir dele transparência de gestão”, pontuou. O prefeito eleito afirma que a receita da cidade é de R$ 8,5 milhões, e que Santo Amaro passa por dificuldades financeiras por conta da corrupção do atual gestor. Bomfim diz que pegará a cidade “sucateada”, mas que irá fazer um bom trabalho mesmo com a dificuldade encontrada. Inicialmente, o eleito diz que não poderá anunciar nenhum grande investimento, pois a Festa da Purificação envolve muitos gastos, e é preciso fazer economia.

Somente no segundo semestre ele acredita que poderá anunciar grandes investimentos na cidade. Sobre a situação da Saúde de Santo Amaro, Flaviano diz que esse será o foco de sua gestão e que quer reabrir a maternidade.

Prefeitura rebate acusações

A prefeitura de Santo Amaro negou as acusações do prefeito eleito, e disse estar trabalhando para que a transição aconteça com transparência.

Flaviano Bomfim (DEM) afirmou que foi necessário ingressar com um mandado de segurança contra o atual prefeito, Ricardo Machado (PT), por não ter instalado a comissão de transição.

A prefeitura, através de nota se defendeu, afirmando que a legislação prevê que a comissão deve ser criada após a diplomação do prefeito eleito, o que não aconteceu até o momento.

Ainda segundo a prefeitura, o Projeto de Lei Municipal para a criação da comissão foi enviado ao Poder Legislativo local no último dia 30. O órgão alega que o prefeito e o Ministério Público estabelecem diálogos para assegurar que a transição aconteça de forma transparente.

O prefeito revelou ainda que a ação judicial a qual Flaviano se referiu será indeferida por ausência de objeto.

Fonte: BN
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