Remanescentes dos Tincoãs, Mateus Aleluia e Badu se reencontram após 36 anos

Foto: Divulgação
Depois de 36 anos, Mateus Aleluia e Badu vão se reencontrar no palco do Teatro Castro Alves em Salvador durante o evento em homenagem aos Tincoãs: “Nós, Os Tincoãs”. A apresentação acontecerá no palco principal do TCA no dia 6 de dezembro às 20h e contará com a participação de Saulo Fernandes e Margareth Menezes e dos músicos Alex Mesquita, Maestro Bira Reis e Luizinho do Gêgê e terá direção musical de Mateus Aleluia Filho. A cenografia será assinada por Gringo Cardia.

Na oportunidade, o público poderá comprar os CDs dos álbuns Os Tincoãs (1973), O Africanto dos Tincoãs (1975) e Os Tincoãs (1977). Na plateia, foram convidados os filhos angolanos de outro integrante, Dadinho, que nunca vieram ao Brasil.

Considerado um marco na música negra baiana, Os Tincoãs deixaram seu legado para músicos do Brasil e de vários países do mundo, mas, infelizmente, ainda não foi reconhecido totalmente pela sua região de origem: Cachoeira e o Recôncavo. Formado inicialmente por Erivaldo, Heraldo e Dadinho, o grupo entoava apenas boleros. A partir das décadas de 60 e 70, com a saída de Erivaldo e chegada de Mateus Aleluia, o grupo passou a trazer para sua musicalidade as canções comuns aos terreiros de candomblé, rodas de capoeira e samba de raiz.

O nome Tincoãs faz alusão a uma ave do cerrado, e como aves, os músicos começaram seu vôo em conjunto participando de programas de TV, como o da TV Itapoã “Escada para o Sucesso”. A partir daí, o grupo foi impulsionado à gravação de discos que traziam a marca da oralidade africana. Em 1973 foi lançado o principal disco da carreira do grupo “Os Tincoãs”, que ainda hoje é uma das principais referências da música afro-brasileira. Informações do Olha a Pititinga.
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