'Literatura é a linguagem da resistência', diz Noemi Jaffe em bate-papo com Ricardo Aleixo durante a Flica em Cachoeira

Foto: Ricardo Prado/Divulgação
Memórias afetivas a serviço da literatura na voz de Ricardo Aleixo e Noemi Jaffe. Com o Claustro do Convento do Carmo lotado, o segundo dia da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), no recôncavo baiano, começou emocionando o público, que aplaudiu de pé o bate-papo na manhã desta sexta-feira (12).

Emocionada, Noemi Jaffe brincou: “Que bom estar na Bahia, né. Eu pensava muito em me mudar para o Maranhão também. Vamos todo mundo?”. “Medo nós tem, mas não usa”, disse Ricardo Aleixo ao lembrar a resposta da líder camponesa assassinada, Margarida Alves, a partir da pergunta se ela tinha medo dos enfrentamentos. 

Sob o tema “A leveza das orquídeas mais pesadas do que a ventania”, os dois escritores compartilharam as experiências pessoais que resultaram na obra literária de ambos, a partir das vivências familiares e históricas. Como toda arte é política, a mediadora Mônica Menezes provocou os autores a respeito do papel da literatura no momento atual vivido no Brasil.

Fonte: G1 Bahia
Postagem Anterior Próxima Postagem

نموذج الاتصال