Mar avança e destrói barracas em Ilhéus; Defesa Civil recomenda que comerciantes deixem local

Foto: Reprodução
Cinco cabanas de praia foram atingidas pela água do mar após a maré avançar nos últimos dias na localidade de São Domingos, em Ilhéus, sul da Bahia. Por conta do ocorrido, a Defesa Civil orientou que os comerciantes que tiveram os estabelecimentos atingidos deixem o local. Um vídeo gravado na última segunda-feira (7) por dona Eunice Santos, comerciante e moradora do local há 28 anos, mostra as ondas fortes que chegaram a alagar a área do estacionamento da barraca dela. Na manhã desta quarta-feira (10), a maré estava baixa, e, mesmo assim, as ondas batiam perto da barreira de pedras

"A gente não conseguiu dormir. Uma hora da manhã começou a bater forte demais [as ondas], o vidro começou a trincar. A onda muito forte, começou a invadir tudo, dentro da cabana, ao lado da cabana, tudo estava inundado", relatou dona Eunice.A erosão causada pelo avanço da maré sempre foi um problema pra quem mora em São Domingos. No entanto, dessa vez, os moradores ficaram bastante preocupados porque as ondas foram tão fortes que bateram nas pedras e avançaram até a pista, mais ou menos 20 metros de distância. Segundo a Defesa Civil, as ondas alcançaram mais de dois metros de altura.

“Todos [comerciantes atingidos] têm notificação. Solicitamos que quem está morando próximo a essa área saia, porque o maior ponto da maré agora tá sendo à noite, momento de maior descuidado. Então, a gente orienta a eles [moradores e comerciantes] que não permaneçam nessa área, até que seja tomada alguma providência ”, explicou Joandre Neres, coordenador do órgão.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, a barreira com pedras foi um paliativo feito no fim da década de 90, mas a situação vem se agravando com o tempo. O órgão informou, ainda, que um laudo deve ser encaminhado para a Secretaria de Infraestrutura da Bahia para pedir melhorias no serviço, com o objetivo evitar maiores estragos. A previsão é que, a partir de quinta-feira (11), a maré volte ao normal, mas os moradores que sofrem com a erosão há anos, continuam preocupados com a situação.

Fonte: G1
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