Mãe de suspeito que fez 16 reféns diz que não tem culpa: 'Eu fiz de tudo'

Bárbara (verde) e Érica: mãe e irmã de Caíque (Almiro Lopes/CORREIO)
Era meio-dia de segunda-feira (10) quando a manicure Bárbara Silva Cerqueira, 43 anos, esteve na casa do filho mais novo, Caíque Silva Cerqueira, 19, para entregar o almoço.

É assim desde que o jovem saiu de casa, há pelo menos três anos. Bábara, que havia deixado o filho dormindo, sequer poderia imaginar que, quatro horas depois, seria a responsável pela rendição de Caíque. Acompanhado de outros três homens, ele invadiu, por volta de 15h30, o Centro de Saúde Osvaldo Caldas Campos, no bairro de Santa Cruz, em Salvador, e fez 16 pessoas reféns, incluindo uma adolescente de 12 anos. Após quatro horas de negociações com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e por intermédio da mãe, Caíque e outros três suspeitos libertaram as vítimas e se entregaram.

Logo após ver o filho ser levado em uma viatura da Polícia da Choque, para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba, a manicure afirmou à imprensa que "não sabe o que deu errado". De acordo com Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), além do filho da manicure, Danilo Santos Nascimento, 28, e os outros dois suspeitos presos faziam parte de um grupo de 20 homens que trocaram tiros com PMs, pouco antes da invasão à unidade de saúde. Com o grupo, ainda segundo a SSP, quatro armas foram apreendidas.

Fonte: G1
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