Bolsonaro inaugura mandato de mudanças e renova esperança, diz Dodge

Foto: Divulgação
Em cerimônia de posse de novos procuradores nesta sexta-feira (11), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que o presidente Jair Bolsonaro inaugura um mandato de mudanças e renova a esperança dos brasileiros. Dodge saudou Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, afirmando que era a primeira vez que os presidentes de cada Casa compareciam a uma posse de procuradores da República.

"Esta presença inédita é um sinal grandiloquente de que a Casa [PGR] é reconhecida de fato e verdadeiramente como instituição de promoção de justiça pelos Poderes da República, como quis a Constituição de 1988", disse Dodge.

Logo em seguida, ela se dirigiu a Bolsonaro dizendo-se sensibilizada. "Agradeço, por isso, sensibilizada e muito especialmente a vossa excelência, presidente Jair Bolsonaro, que recém-eleito inaugura um mandato de mudanças sob a égide da Constituição e renova a esperança dos brasileiros de que a vida cotidiana seja melhor para todos, calcada em valores constitucionais caros aos brasileiros", afirmou a procuradora-geral da República.

Bolsonaro sentou-se ao lado de Maia e, enquanto os formandos recebiam diploma, entregou um bilhete ao presidente da Câmara em que perguntava "Collor é candidato?". Dodge disse em seu discurso que, a cada renovação de mandatos por meio eleições, reacende-se a esperança no fortalecimento do regime de leis. Única autoridade a discursar, Dodge afirmou ainda que "é preciso defender, proteger e aplicar a Constituição tanto nas situações mais simples, entre os indivíduos, como também no trato das pessoas com o Estado, na proteção da democracia, do bem comum e do patrimônio público".


 A titular da PGR fez uma contundente defesa do combate à corrupção. "O Brasil tem sede de Justiça. A promessa de bem estar e de felicidade para todos tem sido adiada pela injustiça contra muitos. Injustiça que decorre da corrupção de verbas públicas e adia o financiamento de serviços de educação e saúde, o acesso à casa própria e à alimentação adequada."

Dodge afirmou que "um sistema de privilégios para poucos tem dificultado o acesso a bens fundamentais e esmaecido a compreensão de que o principal mandamento constitucional é de que todos sejam tratados de modo igual perante a lei: que ninguém seja esquecido e que os infratores sejam punidos de modo igual". Ainda no discurso anticorrupção, a procuradora-geral disse que o Estado deve adotar medidas preventivas.

"O Estado que arrecada tributos, deve adotar medidas que impeçam a corrupção de verbas públicas, porque elas são necessárias para financiar serviços que atendam o bem comum. Não pode admitir que a ação do crime organizado dilapide o patrimônio, dissimule a apropriação privada da coisa pública e esgarce o tecido social pela perda de confiança nas instituições", afirmou.

Fonte: Bahia Notícias
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