Prefeitura de Alagoinhas cancela concurso com 500 vagas após denúncias de irregularidades em prova

Foto: Reprodução
A Prefeitura de Alagoinhas anunciou o cancelamento do concurso municipal com 505 vagas para cargos de níveis médio e superior, aberto em fevereiro de 2019, após denúncias de irregularidades. A informação foi divulgada ao G1, nesta quinta-feira (9), pela assessoria de comunicação do executivo municipal. Candidatos apontaram irregularidades na aplicação das provas, que foram aplicadas no dia 14 de abril, e o caso foi denunciado ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).

O órgão disse ainda que, na quarta-feira (8), expediu recomendação para que a Prefeitura de Alagoinhas promovesse a anulação imediata do concurso, o que teve a recomendação acatada no mesmo dia, conforme edital publicado do Diário Oficial do Município.

O MP informou, por meio de nota, que conforme registros feitos na 2ª Promotoria de Justiça de Alagoinhas, entres as irregularidades apontadas estiveram:Falta de recolhimento adequado pelos fiscais dos celulares dos candidatos, que foram colocados em sacos plásticos de verduras e frutas usados em supermercados e que ficavam com os próprios candidatos, supostamente fechados com nó, possibilitando assim o uso do aparelho para fotografar a prova; Atraso no início da prova na Faculdade Santo Antônio, devido à falta de sala de aula; Vazamentos das questões da prova aplicada no turno matutino por meio de fotografias nas redes sociais; Ausência de checagem do documento de identificação do candidato; Abertura dos envelopes das provas sem testemunhas que pudessem garantir que os mesmos estivessem lacrados; Ausência temporária de fiscais nas salas de aula, deixando os candidatos sozinhos, entre outras.

A prefeitura ainda não informou se será realizada uma nova prova e nem se haverá substituição da empresa responsável pela organização do concurso. Também não foi divulgado se os candidatos que desistirem da seleção terão direito a receber o dinheiro da inscrição de volta. O MP informou que, por meio da promotora de Justiça Tereza Josilda de Carvalho, instaurou procedimento preparatório de inquérito civil (uma investigação preliminar) para apurar as irregularidades.

Fonte: G1
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