Com rachaduras, edifício comercial é interditado por risco de desabamento em Feira de Santana

Foto: Reprodução
O Edifício Sarkis, localizado no centro de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, foi interditado no fim de semana por risco de desabamento. O prédio está com rachaduras nas paredes do segundo andar e teve um afundamento da fachada na parte frontal do térreo.

Conforme a Defesa Civil, o Edifício Sarkis é um dos mais antigos de Feira de Santana, com cerca de 70 anos de construção. O prédio tem quatro andares. Além do edifício, dois imóveis e cerca de 60 lojas de ambulantes que ficam ao lado do prédio e podem ser atingidos em caso de desabamento foram fechados. O trânsito em frente à rua do prédio também foi interditado e o fluxo de veículos foi desviado para ruas próximas. "Existe um risco grave de desabamento.

O que nós estamos querendo é exatamente o tamanho correto, a dimensão técnica correta para a gente saber o tamanho do risco. Porque, se isso desaba, centenas de pessoas podem ser atingidas. Proibimos, inclusive, a circulação de ônibus aqui na frente. Até a própria trepidação dos carros pode levar a uma rachadura maior. Portanto, nós estamos tomando cuidado com vidas", falou o prefeito Colbert Martins.

De acordo com Defesa Civil, os problemas foram descobertos no sábado (17) e no domingo (18) o órgão esteve no local para avaliar a situação e interditou o imóvel. Comerciantes suspeitam que um vazamento de água ocorrido nos últimos dias tenha provocado as rachaduras. A situação está sob investigação. Não há previsão de liberação do edifício. Em nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que corrigiu o vazamento em rede distribuidora de água, nas imediações do prédio, logo após ser comunicada do problema.

A empresa informou também que acionou empresa especializada para avaliar se os danos estruturais verificados no imóvel tem alguma relação com o vazamento e disse que vem contribuindo com a Defesa Civil para avaliação do caso e demais providências. Nesta segunda-feira (19), os donos das lojas que ficam ao lado do prédio foram orientados a desmontar os estabelecimentos. Segundo a prefeitura, os comerciantes serão instalados no fundo de uma praça na região.

O objetivo é liberar caminho para a passagem de um caminhão da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, que fará o desligamento de um poste que fica no local. "Nós estamos pegando 50 barracas fixas, que estavam aqui, e levando para o fundo da Praça Bernardino Bahia. Já fizemos um reconhecimento da área, definimos o tamanho para cada um e eles já estão levando esse material, tanto de mercadoria e seus equipamentos, para lá. Tem um prazo limitado para fazer isso, porque o caminhão da Coelba e também da Embasa precisam entrar para fazer sondagem e tirar o transformador. Então, tem que ter celeridade", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior.

No edifício interditado funcionam uma clínica médica e uma loja de eletrodomésticos. Nesta segunda, funcionários da clínica também fizeram a retirada de equipamentos do local. "A gente não percebeu antes. A situação foi passada para a gente na sexta-feira, quando amanheceu e percebemos que havia uma fissura no segundo andar", conta Daiana Sampaio, gerente da clínica que funciona no prédio. Ainda de acordo com a Defesa Civil, os proprietários do edifício foram notificados e orientados a também procurar uma empresa especializada para fazer avaliação do imóvel.

Fonte: G1
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