Escritora baiana Gláucia Lemos é a grande homenageada da Flica 2019

Foto: Felipe Iruatã 
A 9ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que será realizada entre os dias 24 e 27 de outubro, em Cachoeira, no Recôncavo baiano, homenageará a escritora baiana Gláucia Lemos, autora de obras infanto-juvenis como a coleção 'Marujo Verde', O lançamento do evento, que aconteceu nesta quinta-feira, 19, destacou as mesas que são novidades na Flica, como a mesa LGBTQI+, Quadrinhos, Literatura de Cordel e a Geração Flica, focada na juventude.

"Cachoeira é uma cidade simbólica por várias razões. Pelo seu povo negro, que carrega uma diversidade cultural com várias linguagens, pelo seu patrimônio arquitetônico, pela sua história entrelaçada com a história da Bahia", declarou Rui Costa. "O evento literário fez história na Bahia e é como uma semente que se multiplica rapidamente", completou o governador, ao lembrar que a mais nova festa será o Festival Literário Nacional (Flin), em Cajazeiras.

 Além de Rui Costa, a cerimônia de lançamento do evento contou com as presenças do coordenador geral da Flica, Emmanuel Mirdad, da curadora Kátia Borges, da secretária de Cultura Arany Santana, a homenageada da festa, a escritora Gláucia Lemos, entre outras autoridades. O coordenador geral do evento cultural, Emmanuel Mirdad, destacou, em entrevista ao Portal A TARDE, que uma das grandes novidades é a programação juvenil, com a Geração Flica.

"É a primeira vez que teremos, só tivemos até então a Fliquinha e as adultas", disse. Mirdad pontuou que a Flica é de grande importância, pela possibilidade de um evento em que a cultura literária seja celebrada, junto com a experiência de passear pela cidade, conhecer autores, comprar livros... É trazer algo de enriquecedor para as pessoas, é um evento que deixa um legado", afirmou. Completando 40 anos de dedicação à literatura, a autora Gláucia Lemos considera a homenagem da Flica ao seu trabalho como uma resposta para a seriedade que ela desempenha.

"Cada vez que a gente recebe uma homenagem, encontra nisso uma resposta e um estímulo para melhorar cada vez mais", apontou a escritora. A escolha da homenageada, segundo a curadora Kátia Borges, é simbólica para a Flica. Para ela, é uma forma de enaltecer todos os autores baianos pelo trabalho, pela arte e cultura que produzem. "São 40 anos dedicados à literatura em todas as suas vertentes. Ela representa na nossa visão toda persistência e talento, além de toda versatilidade de autores baianos.

É um nome significativo e um orgulho para nós", ressaltou. Kátia Borges voltou a lembrar das novidades do evento, com as mesas temáticas, e desejou que tudo seja uma grande festa. "A ideia é que a gente faça uma grande celebração da palavra. Esse é o meu desejo", concluiu.

Fonte: A Tarde
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