Participação de negros entre os mais ricos chega a 73,5% na Bahia, diz IBGE

Foto: Reprodução
Em 2018, os baianos que se declaravam de cor preta ou parda eram 73,5% dos que tinham os 10% maiores rendimentos domiciliares per capita no estado, segundo dados divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das 692 mil pessoas que formavam o grupo dos que tinham renda domiciliar per capita média de R$ 3.588, na Bahia, 509 mil se declaravam desta forma.

A participação de pretos e pardos entre aqueles com maior renda domiciliar per capita na Bahia (73,5%) aumentou em relação a 2017, quando havia sido de 63,3%. O patamar de 2018 foi o maior desde 2012, ano em que se iniciou a série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC).

O índice registrado na Bahia também é o mais elevado entre os estados e quase o triplo da verificada, em média, no país. No Brasil, em 2018, os pretos ou pardos eram 27,7% das pessoas com os 10% maiores rendimentos domiciliares per capita.

Ainda segundo o IBGE, embora tenham aumentado sua presença entre os mais ricos em 2018, os pretos ou pardos baianos ainda eram sub-representados nesse grupo, ou seja, tinham uma participação menor do que na população total (81,1%).

Essa sub-representação era uma realidade em todos os estados brasileiros e no país como um todo. Na Bahia, porém, a diferença entre a participação dos pretos ou pardos no total da população (81,1%) e no grupo dos mais ricos (73,5%) caiu a seu mais baixo nível desde 2012 e também era, em 2018, a menor do Brasil (-7,6 pontos porcentuais).

Fonte: Forte na Notícia
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