São Paulo registrou 741 casos de coronavírus em toda rede de ensino desde o início do processo de retorno das escolas em 2021

Foto: Ag. Senado/Reprodução

O estado de São Paulo registrou 741 casos confirmados de coronavírus em toda a rede de ensino desde o início do processo de retomada do ano letivo de 2021, segundo informou o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (16).

Ainda de acordo com o secretário, nove escolas estaduais foram fechadas por conta da contaminação. Duas delas já retomaram as atividades. Para o fechamento, foram analisadas situações com mais de dois casos confirmados na mesma escola e que a transmissão estivesse relacionada ao ambiente escolar.

O número total de casos confirmados compreende o período de preparação dos professores e funcionários, ainda em janeiro, até o dia 13 de fevereiro e foi por obtido por meio do Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para a Covid-19 (Simed), ferramenta desenvolvida pelo governo para monitoramento da rede.

Na rede estadual, as escolas foram reabertas no dia 8 de fevereiro. Entretanto, desde o dia 1° a rede privada tinha autorização para retomar as atividades presenciais.

“Na maioria das escolas, foi um caso que teve apenas em cada escola. Isso é muito importante porque mostra que essa pessoa não pegou na escola. Pode ter pego em qualquer outro lugar”, afirmou o secretário.

Ainda de acordo com Rossieli, foram 357 escolas estaduais com apenas um caso, 28 escolas com dois casos e 11 escolas com 3 casos ou mais.

Antes do fechamento de uma escola por contaminação, a orientação do governo é de que exista o isolamento individual de pessoas com sintomas e da turma que o aluno está.

“Nós tivemos sempre o isolamento individual. Se apresentou mais de um sintoma, isola até fazer o teste. Teve alguém com sintoma na família? Já não traz a criança. Existe também colocar uma turma inteira [de alunos] em isolamento até averiguar os contactantes. Na maioria absoluta dos casos até agora a pessoa pegou em algum lugar fora e com o protocolo é muito difícil passar dentro da escola”, disse Soares.

No caso da rede municipal, o governo do estado só contabiliza os dados nas cidades que não têm conselho de educação próprios. Dessa forma, a rede municipal da capital paulista é uma das que não faz parte do levantamento.

“Os números são muito baixos na rede municipal porque a maioria [das cidades] não retornaram. As redes municipais que têm conselho próprio, nós não teremos informação no Simed [Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para a Covid-19]. Não teremos, por exemplo, os dados da cidade de São Paulo, que por ter um conselho próprio terá um tipo de monitoramento próprio de suas escolas”, explicou Rossieli.

Fonte: G1

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