Brasil ultrapassa EUA em taxa de vacinação completa contra a Covid

Foto: Reprodução
Segundo o portal Our World in Data, vinculado à Universidade de Oxford, na Inglaterra, o Brasil é um dos 55 países que ultrapassou os Estados Unidos no percentual de vacinados contra a Covid-19. A informação foi compartilhada numa rede social pelo cientista Eric Topol, cardiologista, fundador e diretor do Scripps Research Translational Institute, e professor de Medicina Molecular no Scripps Research Institute. 

Ele tem relatado dados sobre a Covid-19 em sua conta no Twitter. De acordo com as informações do consórcio de veículos de imprensa, no dia 15 de novembro, o Brasil atingiu 125,5 milhões de pessoas vacinadas com duas doses, de um total de 213,3 milhões —número que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) projeta para a população brasileira atual. Estão completamente imunizados contra a Covid cerca de 59% da população do país. 

Os percentuais do consórcio de imprensa e do Our World in Data diferem ligeiramente por usarem bases de dados diferentes. O governo dos EUA autorizou o início da vacinação contra o coronavírus em 14 de dezembro do ano passado, com o imunizante produzido pela americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech. No dia 17 de janeiro, em São Paulo, tivemos a primeira brasileira a receber a vacina. A enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Mônica Calazans, foi imunizada com a Coronavac, produto da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. 

O infectologista e professor da Escola Bahiana de Medicina, Robson Reis reforça, entretanto, que a marca atingida não é suficiente para que abaixemos a guarda. “Superamos os Estados Unidos devido a um Plano Nacional de Imunização bem elaborado e à cultura da população de vacinar, mas ainda temos muito a caminhar”, diz. 

Ele reafirma que devemos ter entre 70 e 80% da população com a vacinação completa para que possamos ficar mais tranquilos, apesar do atual momento epidemiológico do país estar mais confortável do que no passado. “A flexibilização dos cuidados não deixa de trazer risco, principalmente com a proximidade das festas de final de ano, devemos ter cautela para passarmos por todo esse momento.” “A vacina é segura e eficaz, e nós somos o maior exemplo disso. Os países que estão tendo aumento de casos agora são lugares que tem cobertura vacinal baixa”, finaliza.




Fonte: Correios
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