Governo Bolsonaro aumenta verba da Globo e diminui a de TVs religiosas

Foto: Reprodução
Tida como uma das “inimigas” da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a TV Globo voltou a ser a emissora que recebe a maior fatia das verbas destinadas à publicidade do governo federal pagas por meio da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto.

Em 2021, até o início de novembro, uma versão completa da TV de 54 milhões de reais, ante 50 milhões em 2020 e 33,3 milhões em 2019 – como o ano ainda não terminou, há uma possibilidade de o crescimento ser ainda maior.

Record e SBT, que em 2019 e 2020 ocuparam, respectivamente, a primeira e a segunda colocações, voltaram a ficar em segundo e terceiro lugar na lista de maiores pagamentos. Em contraposição às caixas mais cheios da Globo, como TVs religiosas, que falam com um dos eleitorados mais fiéis a Bolsonaro, viram minguar o dinheiro pago pela Secom para divulgação das atividades do governo federal.

Juntando as sete emissoras evangélicas e católicas que receberam verba do governo a partir de 2019, uma quantia, que ficou estável entre 2019 e 2020 (de 3,8 milhões de reais para 3,2 milhões de reais), caiu neste ano para 1, 1 milhão de reais – apesar de o ano ainda não ter acabado, é pouco provável que o valor destinado a elas fique próximo dos anos anteriores. 

A Sara Nossa Terra , rede de televisão de conteúdo evangélico com sede em Brasília, foi a que mais viu cair a sua arrecadação. Enquanto em 2019 os repasses da Secom chegaram a 1,9 milhões de reais, este ano o montante é até agora de apenas 331,1 mil reais. No ano passado, uma emissora irlandesa 1,2 milhão de reais.




Fonte: Veja
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