SAJ: estudantes da UFRB protestam contra cortes de verbas promovidos pelo MEC

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) adere a paralisação nacional após o Ministério da Educação anunciar cortes de verbas.

Estudantes, professores e demais funcionários fecharam os portões da universidade situada na Avenida Carlos Amaral em Santo Antônio de Jesus, na manhã desta quinta-feira (8), para protestar contra os cortes.

“As universidades e institutos federais estão sem dinheiro para manter a universidade de pé, pagar funcionários, auxílios estudantis, isso é resultado do governo Bolsonaro que quer terminar o governo dele prejudicando as instituições. Essa paralisação é para conseguir garantir nossos direitos”, disse a estudante Letícia Góes ao repórter Itajaí Júnior da Rádio Andaiá FM.

Os vigilantes também participam da manifestação. Segundo o vigilante Danilo Oliveira, a categoria foi bastante prejudica.

“Eram 26 vigilantes e foi preciso reduzir para 13, isso aumenta a insegurança no campus”, pontuou.

Os manifestantes seguiram para Cruz das Almas ainda na manhã de hoje (08/12) para uma assembleia.

A UFRB emitiu uma nota de repúdio ao Decreto nº 11.269, do dia 30/11/22, no qual o Governo Federal informa que zerou o limite de pagamentos das despesas do MEC previsto para o mês de dezembro (veja aqui).

Na nota, a universidade explica que “não há recursos para pagar auxílios estudantis, bolsas de graduação (monitoria, tutoria por pares, Pibic, Pibex) e de pós-graduação (PPQ-Pós), bolsas de estágio, contratos de prestação de serviços continuados (segurança, manutenção, limpeza, apoio administrativo, combustível, água, energia), fornecedores diversos, diárias, passagens e as demais despesas previstas para o mês.”

De acordo com o G1, o bloqueio de verbas anunciado em novembro já é o terceiro marco negativo da gestão do Orçamento da educação neste ano.

Em junho, o corpo para as universidades e institutos federais foi no valor de R$ 438 milhões.

No mês de outubro, o bloqueio foi temporário no valor de R$ 328,5 milhões. E em novembro, o bloqueio chega a ser de R$ 366 milhões e não há previsão de liberação. 

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