Copom realiza novo corte na taxa básica de juros e Selic cai de 12,75% para 12,25%

Imagem: Reprodução 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definiu na última quarta-feira, dia 1º de novembro, o novo patamar da taxa básica de juros do país, a taxa Selic. O grupo se reúne a cada 45 dias para definir a trajetória dos juros. O principal objetivo é fazer com que a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, fique dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Na reunião desta terça (31) e quarta (1), o Copom reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual. Com isso, a taxa básica de juros está em 12,25% ao ano, antes 12,75%. O especialista em investimentos, Renan Diego (@renandiegooficial), explica que a redução já era prevista pelo mercado, que apostava em um corte de 0,50 ponto percentual, nos moldes da reunião anterior.

"Com uma inflação controlada, já era de se esperar essa queda da taxa Selic, logo os ativos do mercado financeiro sentem o impacto dessa queda de forma imediata, os ativos de renda fixa tendem a ter taxas menores nessas quedas da taxa básica de juros e a bolsa de valores tende a subir, pois muitos investidores acabam migrando da renda fixa para a renda variável", ressalta Renan, à frente da escola digital Produtividade Financeira, por onde já educou mais de 6 mil brasileiros sobre finanças pessoais e investimentos.

Esse é o terceiro corte seguido da taxa, que começou a recuar na reunião que aconteceu no início de agosto. Na ocasião, o Comitê de Política Monetária reduziu a Selic de 13,75% para 13,25%. O corte havia sido o primeiro em três anos. Antes, a última queda havia sido registrada em agosto de 2020.

Com essa redução, Renan Diego afirma ser um bom momento para investir em ativos de renda fixa prefixados e ativos renda variável, como Fundos Imobiliários e Ações, porém com cautela e aos poucos: "Não adianta querer tirar o dinheiro todo da renda fixa agora para ir para a bolsa de valores, faça isso aos poucos, busque mais conhecimento e jamais tire a sua reserva de segurança da renda fixa, independente de quanto esteja a taxa Selic, pois segurança não se negocia." explica o expert e educador.

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