Mão-pé-boca: o que pais e escolas precisam saber sobre doença comum na infância

A doença mão-pé-boca, apesar de pouco conhecida por alguns pais, é bastante comum entre crianças, principalmente com menos de cinco anos. Causada por vírus do grupo enterovírus, como o Coxsackie A16, a enfermidade provoca lesões dolorosas na boca, além de bolhas nas mãos, pés e, em alguns casos, nas nádegas.

Foto: Divulgação 
Segundo especialistas, a transmissão ocorre pelo contato direto com secreções da boca, fezes ou gotículas de saliva de pessoas infectadas. Por isso, o ambiente escolar torna-se um local propício para o contágio, especialmente em creches e pré-escolas, onde o convívio é mais próximo.

Sintomas e cuidados

Os principais sintomas incluem febre, dor de garganta, falta de apetite e surgimento de manchas vermelhas que evoluem para bolhas. As feridas na boca podem dificultar a alimentação e causar desconforto. O tratamento é sintomático, com uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação constante.

A pediatra Ana Lúcia Mendes alerta: “Embora seja uma doença autolimitada, é importante manter a criança em repouso e evitar o contato com outras para não espalhar o vírus.”

Prevenção nas escolas

Para reduzir os riscos, escolas devem reforçar os cuidados com a higiene, incentivar a lavagem frequente das mãos e higienizar superfícies e brinquedos. Caso um aluno apresente sintomas, o recomendado é que ele permaneça em casa até a completa recuperação, geralmente entre 7 e 10 dias.

A conscientização de pais e educadores é essencial para o controle da doença e para garantir um ambiente mais seguro para todas as crianças.

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