Samille Ornelas, estudante baiana aprovada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) via cotas raciais, teve sua matrícula cassada após decisão judicial que contestou sua autodeclaração como parda, apesar de ter cursado quase todo o período letivo.
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Foto: Divulgação |
A decisão judicial causou grande sofrimento para Samille, que questiona a segurança de sua própria identidade racial. O caso destaca as dificuldades enfrentadas por estudantes negros que buscam acesso ao ensino superior por meio de políticas afirmativas, e evidencia as complexidades e subjetividades envolvidas no processo de heteroidentificação racial.
Atualmente, o processo encontra-se em instâncias superiores, e Samille, sem desistir de seu sonho, se prepara para o ENEM como plano B, demonstrando sua resiliência e determinação frente às adversidades.
Pontos principais da notícia:
* Samille Ornelas, autodeclarada parda, foi aprovada em Medicina na UFF por meio de cotas.
* A banca de heteroidentificação da UFF negou sua matrícula, alegando falta de "características fenotípicas" compatíveis.
* Após conseguir liminar, Samille cursou quase todo o período letivo, sendo desligada faltando apenas duas provas.
* A decisão judicial que cassou sua matrícula foi baseada em um vídeo enviado pela estudante.
* Samille recorreu e voltou a estudar para o ENEM, como plano alternativo.
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