O presidente da Câmara, Hugo Motta, propôs o afastamento de cinco deputados por até seis meses devido ao motim que interrompeu a sessão na última semana. A decisão ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Ética.
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Foto: Portal da Câmara dos Deputados |
A iniciativa de punir os deputados surgiu após representações de partidos de esquerda, como PT, PSB e PSOL, que solicitaram a suspensão dos parlamentares. As denúncias incluem acusações de agressão física e obstrução do trabalho legislativo. O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), inicialmente também investigado, deverá ser poupado. A deputada Camila Jara, por exemplo, é acusada de empurrar Nikolas Ferreira (PL-MG) durante o tumulto. Já Zé Trovão é acusado de impedir fisicamente Motta de retornar à Mesa Diretora.
A expectativa é de uma semana agitada no Conselho de Ética, com a análise das representações sobre o motim, além de outras já protocoladas contra deputados como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), incluindo pedidos de suspensão e cassação. Espera-se que mais de 20 representações sejam analisadas pelo Conselho, demonstrando a gravidade dos eventos ocorridos e suas consequências políticas. O motim, que durou mais de 30 horas, foi motivado pela obstrução da oposição ao governo Lula no Congresso. (InfoMoney)
Pontos principais da notícia:
* Proposta de afastamento de cinco deputados (Marcos Pollon, Zé Trovão, Júlia Zanatta, Marcel van Hattem e Camila Jara) por até seis meses.
* Motivo: participação em motim que interrompeu a sessão da Câmara.
* Decisão ainda depende da aprovação do Conselho de Ética.
* Partidos de esquerda apresentaram representações contra os deputados.
* Mais de 20 representações contra diversos parlamentares devem ser analisadas pelo Conselho de Ética.
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