Pesquisa revela que maioria dos brasileiros são favoráveis a retaliação ao "tarifaço" de Trump

Pesquisa Ipsos/Ipec revela que a opinião pública brasileira está dividida sobre a retaliação ao aumento de tarifas imposto pelos EUA, com maioria favorável a medidas de resposta, mas também com preocupação sobre isolamento internacional.

Foto: Ricardo Stuckert/PR e Reprodução/White House
Uma pesquisa Ipsos/Ipec demonstra uma divisão significativa na opinião pública brasileira sobre como responder ao aumento de tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Enquanto 49% defendem uma retaliação com tarifas altas, 43% são contrários. A pesquisa destaca que o apoio à retaliação é mais pronunciado entre os eleitores do presidente Lula, enquanto a oposição é mais forte entre os eleitores de Jair Bolsonaro. Além disso, a pesquisa revela uma preocupação generalizada com a possibilidade de o Brasil se isolar internacionalmente devido ao conflito com os EUA.

Apesar da vontade de retaliação, uma parcela significativa da população (68%) acredita que o Brasil deve priorizar acordos comerciais com outros países, como a China e a União Europeia. A pesquisa também aponta para uma percepção predominante (75%) de que o aumento das tarifas americanas é uma ação política, e não apenas comercial, impactando negativamente a imagem dos EUA para uma parcela significativa da população brasileira.

Finalmente, a pesquisa, realizada entre 1º e 5 de agosto com 2 mil pessoas, destaca a complexidade do cenário, com diferentes segmentos da população apresentando visões divergentes sobre a melhor estratégia para lidar com a situação. A margem de erro é de dois pontos percentuais. (InfoMoney)

Pontos principais da notícia:

* 49% dos brasileiros apoiam retaliação tarifária aos EUA em resposta à taxa de 50% sobre exportações brasileiras.

* O apoio à retaliação é maior entre eleitores de Lula, moradores do Norte e Centro-Oeste, e jovens.

* A oposição à retaliação é mais forte entre eleitores de Bolsonaro, moradores do Sul e evangélicos.

* 68% defendem priorizar acordos com outros parceiros, como China e União Europeia, apesar da preocupação com possível isolamento internacional (60%).

* A maioria (75%) percebe o aumento de tarifas como uma ação política dos EUA, e a imagem dos EUA no Brasil piorou para 38% após a taxação.

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