Após quase 40 anos de luta, uma agricultora de 101 anos de Roraima finalmente recebe sua aposentadoria por idade, vencendo obstáculos burocráticos e a exclusão histórica de mulheres no sistema de aposentadoria rural.
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Foto: Reprodução | G1 |
De acordo com o G1, apesar de novas tentativas, a burocracia e a falta de documentos atrasaram o processo por anos. Somente em março de 2025, após uma longa batalha judicial, Celeste finalmente teve seu direito reconhecido, recebendo o benefício em abril do mesmo ano.
O caso de Celeste evidencia as dificuldades enfrentadas por trabalhadores rurais, principalmente mulheres, para acessar seus direitos previdenciários. A legislação antiga e a complexa burocracia do INSS contribuíram para o atraso de décadas no recebimento da aposentadoria.
A vitória de Celeste, aos 101 anos, representa não apenas um alívio financeiro pessoal, mas também uma conquista simbólica na luta por justiça social e igualdade de acesso aos benefícios previdenciários. A história serve como um alerta para a necessidade de simplificar os processos e garantir o acesso igualitário à aposentadoria para todos os trabalhadores.
Pontos principais da notícia:
* Celeste Lucas da Silva, 101 anos, recebeu sua aposentadoria após processo iniciado em 1985.
* A solicitação inicial foi negada devido à legislação que priorizava o homem na família rural.
* Novos pedidos foram feitos, mas atrasos burocráticos e falta de documentos impediram o andamento.
* A aprovação final ocorreu em março de 2025, após quase cinco anos de trâmites burocráticos.
* O caso destaca a dificuldade enfrentada por trabalhadores rurais, especialmente mulheres, no acesso à aposentadoria.
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