Após STF formar maioria, Bolsonaro já é considerado condenado por organização criminosa

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar Jair Bolsonaro e outros sete réus por organização criminosa, em relação aos atos golpistas de 8 de janeiro.

Foto: Divulgação 
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Jair Bolsonaro e mais sete réus por organização criminosa relacionada aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia votaram pela condenação, faltando apenas o voto do presidente da turma, Cristiano Zanin. Os réus respondem por diversos crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. As penas ainda serão definidas, levando em conta a participação de cada réu nos crimes.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de colaboração premiada, poderá ter sua pena reduzida. O ministro Flávio Dino já sinalizou que votará pela aplicação de todos os benefícios previstos no acordo. Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, teve parte da acusação suspensa pela Câmara dos Deputados, não respondendo por crimes ligados aos atos de 8 de janeiro até o fim de seu mandato.

A decisão do STF representa um marco importante no processo de responsabilização pelos atos golpistas. A definição da dosimetria das penas, que levará em consideração o grau de participação de cada réu, será crucial para o desfecho final do caso.

Pontos principais da notícia:

* Três ministros do STF (Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia) votaram pela condenação de Bolsonaro e outros sete réus por organização criminosa.

* Os réus são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

* Mauro Cid, que fechou acordo de colaboração premiada, pode ter sua pena reduzida.

* Alexandre Ramagem teve parte da acusação suspensa devido à decisão da Câmara dos Deputados.

* A dosimetria das penas ainda será definida.

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