O senador Randolfe Rodrigues apresenta documento assinado por Paulo Guedes em 2019, revelando omissão do governo Bolsonaro diante de denúncias de descontos indevidos em aposentadorias do INSS, colocando a responsabilidade da prova sobre as vítimas.
| Foto Divulgação | Agência Senado |
A resposta de Guedes e Marinho, segundo Randolfe, não apenas reconhecia a existência dos descontos, mas também colocava a responsabilidade da prova sobre os aposentados lesados. Ou seja, caso o desconto fosse indevido, a vítima teria que provar a irregularidade. "O governo, portanto, apesar de ter conhecimento da denúncia, não agiu para investigar e interromper o esquema". Randolfe argumenta que uma simples auditoria poderia ter desbaratado o esquema em 2019.
O senador contrapõe a inação do governo Bolsonaro com a postura do atual governo Lula, que, segundo ele, imediatamente investigou as denúncias, ressarciu as vítimas e busca recuperar os valores desviados. A diferença, para Randolfe, reside na responsabilidade e na ação proativa em relação ao combate à corrupção. Ele destaca que o governo atual não coloca o ônus da prova sobre aqueles que foram lesados. "A apresentação do documento se torna uma prova contundente da omissão do governo anterior e da diferença de postura dos governos frente à corrupção".
Pontos principais da notícia:
* Documento assinado por Paulo Guedes e Rogério Marinho em 2019 comprova conhecimento de descontos indevidos em aposentadorias do INSS.
* O governo Bolsonaro, apesar de receber denúncia de deputado bolsonarista, não tomou providências e manteve a responsabilidade da prova sobre os aposentados lesados.
* A omissão do governo resultou na falta de auditoria e investigação imediata, permitindo que o esquema de corrupção persistisse.
* A diferença entre o governo Bolsonaro e o atual governo Lula reside na postura diante da corrupção: o atual governo investiga e busca ressarcir as vítimas.
* Randolfe Rodrigues destaca a diferença de postura entre os governos, enfatizando a importância da ação proativa no combate à corrupção.
Siga-nos no Google News, Facebook e Instagram. Participe dos nossos grupos no WhatsApp ou do nosso canal