Tâmara Ferreira, de 42 anos, contou que foi rendida na Pituba, obrigada a fazer transferências bancárias e libertada apenas na manhã seguinte em um mercado de Castelo Branco.
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| Foto: Reprodução | Redes Sociais |
Em entrevista à TV Bahia, Tâmara contou que foi abordada ao tentar estacionar o carro na Praça Ana Lúcia Magalhães, no bairro da Pituba, onde participaria de um evento.
“Ele estava escondido atrás de uma lixeira. Quando eu parei, ele me empurrou para dentro do carro e disse que eu tinha que seguir,” relatou.
Durante o sequestro, ela foi obrigada a fazer transferências bancárias via Pix, mas teve dificuldade devido ao limite de horário.
“Eles ficaram insistindo para que eu fizesse mais, mas eu não conseguia. Acho que os cartões bloquearam e, com a biometria facial, também não deu certo.”
Segundo ela, os criminosos ficaram com seu celular e conseguiram realizar novas transações pela manhã.
Mesmo abalada, Tâmara agradeceu por estar viva.
“O que importa é que estou viva. Levaram meu carro, meu celular, mas bens materiais a gente conquista de novo. Graças a Deus, estou viva,” disse emocionada.
Após o desaparecimento, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) realizou bloqueios e incursões no Complexo do Nordeste de Amaralina para encontrar os suspeitos.
A pasta informou que houve confronto, resultando em cinco suspeitos feridos e dois presos, que se renderam. A SSP-BA, no entanto, ainda não confirmou se todos participavam diretamente do sequestro.
O carro da nutricionista foi localizado na manhã deste sábado (8) na região do Calabetão, próximo à BR-324, e encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para perícia.
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