Auditoria mostra que ProUni tinha mortos, ricos e estrangeiros entre os bolsistas

Foto: Ilustrativa
Auditoria realizada pela CGU (Controladoria-Geral da União) apontou irregularidades na concessão de bolsas do ProUni (Programa Universidade Para Todos), que vão desde alunos mortos com situação ativa, candidatos de alta renda e até estrangeiros recebendo o benefício exclusivo para brasileiros e naturalizados.

Foram analisados 1.043.333 bolsistas, 1.548.768 candidatos inscritos no processo seletivo do 1° semestre de 2012 e 1.833.039 membros familiares dos interessados. Os números correspondem aos anos de 2005 a 2012.

Entre as irregularidades encontradas, chama a atenção o número de 47 bolsistas mortos que apareceram como beneficiários ativos do programa. Nos quadros de bolsas indevidas aparecem mais de 4.400 bolsistas que não poderiam receber o benefício por terem uma renda per capita maior do que três salários mínimos (R$ 2.364).

De acordo com o relatório, recomendações foram feitas ao Ministério da Educação para que os dados dos bolsistas fossem cruzados com os dados da base de óbitos. O resultado, segundo o CGU, foi a inexistência de casos de bolsistas mortos ativos no 1º semestre de 2012.

Mesmo com algumas melhorias constatadas, trechos do relatório apontam para uma "fragilidade" diante das inconsistência de dados, que comprometem a identificação dos bolsistas e o controle da concessão de bolsas.

Fonte: R7
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