Jornalista Geneton Moraes Neto morre aos 60 anos no Rio de Janeiro

Geneton Moraes (Foto: Ag. News)
O jornalista e escritor Geneton Moraes Neto morreu nesta segunda-feira (22), aos 60 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde maio em uma clínica na Gávea, na capital carioca. Ele não resistiu a complicações causadas por um aneurisma da aorta. O jornalista deixa esposa, duas filhas e netos.

Pernambucano nascido em Recife, Geneton começou no jornalismo aos 13 anos de idade, quando escrevia artigos para o "Diário de Pernambuco", onde conseguiu seu primeiro emprego anos depois, na década de 1970. Depois, entre 1975 e 1980, foi repórter da sucursal do Estado de S. Paulo. Entrou para a Rede Globo Nordeste depois, seguindo para o Rio em 1985.

Na carreira, teve oportunidade de entrevistas seis presidentes da República, três astronautas que pisaram na lua, o assassino de Martin Luther King e vários outros personagens históricos. “Todo profissional precisa de uma bandeira. Escolhi uma: fazer Jornalismo é produzir memória. De certa forma, é o que me move”, disse o jornalista ao Memória Globo - ele enviava as fitas brutas de todas suas entrevistas para o Centro Documentação da Globo.

De acordo com o Correio, Geneton Moraes Neto publicou diversos livros, dentre eles “Hitler/Satalin: o Pacto Maldito”, “Nitroglicerina Pura”, “O Dossiê Drummond: a Última Entrevista do Poeta”, “Dossiê Brasil”, “Dossiê 50: os Onze Jogadores Revelam os Segredos da Maior Tragédia do Futebol Brasileiro”, “Dossiê Moscou, “Dossiê História: um repórter encontra personagens e testemunhas de grandes tragédias da história mundial” e “Dossiê Gabeira”.
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