Opinião: Congresso Brasileiro e a difícil convivência com seus ratos bípedes

Foto: Ilustração | Veja
Por Sérgio Jones*
A quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), evidencia a fragilidade do pimpolho da oligarquia dos Bolsonaros. A consequência dessa triste realidade que infecta um percentual bastante expressivo de empresários, e em especial de nossa classe de políticos. Mais uma vez, é exposto pela tomada de decisão da Justiça que permite que o Ministério Público faça a devassa nas contas bancárias dele, em diversos períodos de sua vida política, incluindo a campanha à Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2016.

A situação se torna cada vez mais complicada ao tornar inevitável a investigação do cheque que o ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, que também teve o sigilo quebrado, depositou na conta da primeira-dama Michele Bolsonaro. O ser indigitado também teve o sigilo quebrado. Com isso, será possível checar todas as transferências feitas por ele, entre o período de 2007 a 2017. É o que argumentam os entendidos no assunto.

É enfático observar que o ex-policial Fabrício Queiroz, assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, tem notórias ligações com os milicianos acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Devido a tibieza notória do judiciário, este tem contribuído, de forma direta ou indireta, para que o meliante se encontre com o seu paradeiro desconhecido pela polícia e órgãos da Justiça. O elemento escafedeu-se para se livrar de uma possível punição, prática muito pouco utilizável no país. Que faz a alegria e incentiva a existência dessas aberrações humanas.

A impunidade que continua se proliferando tal qual erva daninha, em todo o território nacional, com o beneplácito das hordas dos ditos e considerados poderosos, há muitos anos vem causando pânico entre a população que não suporta mais os desmandos e malversação no trato da coisa pública. Como sentencia o músico e compositor Lulu Santos: ” ...assim caminha a humanidade com passos de formiga e sem vontade”.

*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
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