Padre é rendido, amarrado e assaltado durante missa

Foto: Divulgação
O padre católico Joseph Thomas foi assaltado durante a celebração de uma missa, na terça-feira, 4, na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Praia Grande, litoral do Estado de São Paulo. Armados, os criminosos obrigaram o sacerdote a se deitar na sacristia, amarraram suas pernas e roubaram, além de joias, cerca de R$ 6 mil reais e US$ 4 mil – um prejuízo superior a R$ 20 mil. O dinheiro estrangeiro era destinado a uma viagem que o padre fará em outubro deste ano para a Índia, sua terra natal.

O restante destinava-se à compra de materiais para a festa junina da igreja. Uma funcionária também foi feita refém e amarrada. Conforme o padre, ele celebrava a missa das 8 horas, quando ouviu um barulho vindo da casa paroquial. “Eles estouraram a porta corta-fogo, encostaram uma arma na cabeça dela (funcionária), mandaram que se deitasse e a amarram. Eles queriam dinheiro e começaram a revirar tudo.” O padre disse que desconfiou do assalto, mas continuou a missa.

“Tinha uma mulher no público falando ao celular. Depois soube que ela era cúmplice dos assaltantes e estava me vigiando. Quando dei a bênção final e fui para a sacristia, um assaltante me rendeu. Ele tentei enfrentar, mas ele mostrou a arma e disse, ‘deita, senão mato você, padre’.” Além do dinheiro, os bandidos levaram um relógio, um anel e uma corrente de ouro.

Antes de sair da casa paroquial, os bandidos trocaram de roupa e depois fugiram em um carro que os aguardava em frente à igreja. O padre se soltou e desamarrou a funcionária. As câmeras de monitoramento registraram a movimentação dos suspeitos. A Polícia Militar esteve na igreja e fez buscas na região, mas não localizou os assaltantes.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o roubo e vai usar as imagens das câmeras na tentativa de identificar os criminosos. O padre informou que a segurança será aumentada. “Seremos obrigados a pedir documentos para os fiéis que não são frequentadores habituais da igreja. Também estamos vendo como aumentar o número de câmeras. Sou pároco há 25 anos e nunca tinha acontecido algo assim comigo”, disse.

Fonte: Voz da Bahia 
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