Sem reitor, UFRB pede urgência ao MEC para nomear novo dirigente

Foto: Reprodução
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está sem reitor. A professora Georgina Gonçalves, que atuava na função, teve seu mandato encerrado às 23h59 da última terça-feira (30).

Preocupado com a ausência de um diretor para a instituição, o Conselho Universitário (Consuni) da UFRB enviou um pedido ao Ministério da Educação (MEC) solicitando a nomeação imediata da professora para o próximo quadriênio 2019/2023. Ela foi a mais votada pela comunidade acadêmica, em 27 de fevereiro, para ocupar o cargo.

O documento emitido nesta terça-feira (30), chamado de Moção de Preocupação, foi votado e aprovado de forma unânime pelos conselheiros. O cargo de reitor foi assumido por Silvio Luiz de Oliveira Soglia até o dia 15 de julho. Com a saída dele, Georgina, que era vice-reitora, ocupou a função até 30 de julho, data do fim do mandato. Agora, ninguém responde pelo título.

De acordo com Jorge Cardoso Filho, diretor do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da UFRB, que também faz parte do conselho universitário, existem prejuízos com a ausência de um reitor em exercício. "A instituição não tem um gestor público nomeado para responder por ela em alguma situação, como por exemplo assinaturas e estabelecimentos de contratos, representação da universidade em ações oficiais, emissões de portarias para formatura de concluintes", destaca.

Segundo Cardoso, a falta de um reitor também impede progressões profissionais, licenças dos docentes para especializações e capacitações, e podem afetar até a questão salarial. Desde a votação, em fevereiro, a instituição pede a nomeação. "O prazo deles para nomear se esgotou nesta terça, que foi quando o mandato da reitora acabou.

Como não temos um reitor, os conselhos de deliberação da universidade também não podem ser convocados, porque não temos o presidente dele, que é o reitor". Ainda segundo Cardoso, os campi de Santo Amaro, Cachoeira/São Félix, Feira de Santana, Amargosa e Santo Antônio de Jesus têm funcionado com suas gestões setoriais, ou seja, através dos seus diretores. No entanto, eles não têm o poder de atuar como reitores.

Fonte: Correio da Bahia
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