'2020 não foi um ano perdido para a educação', diz Jerônimo Rodrigues

Foto: Reprodução
Constantemente especulada, e assunto prioritário na reunião do prefeito Bruno Reis (DEM) com o governador Rui Costa (PT), a retomada da educação na Bahia encontra grandes desafios. Além de envolver mais de cinco milhões de pessoas entre alunos e funcionários, uma demanda muito além dos leitos disponíveis no estado, a necessidade de se fazer "dois anos em um" tem norteado os planos para a área em 2021. 

Em entrevista o secretário de Educação do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, foi enfático ao dizer que 2020 não foi um "ano perdido" e elencou as estratégias feitas pelos profissionais de educação para garantir o mínimo de andamento possíveis neste ano de pandemia. "A educação passou por um período de resistência. 

Muita coisa foi feita. Tivemos situação de alguns municípios que concluíram o ano letivo mediante o esforço de professores, secretários e alunos, existem municípios que estamos fazendo o planejamento para que possa acabar o ano letivo agora em março e nas particulares, as escolas também se esforçaram para garantir as atividades, mesmo com todas as dificuldades de se investir em uma rede remota sem preparação. 

Na formação dos professores no Brasil, nunca tivemos uma carga horária destinada a fazer com que o profissional aprenda a trabalhar com o ensino remoto e mesmo em casa os professores participaram de cursos de formação, criaram conteúdo para plataformas digitais, participaram de seminários e se aprimoraram dentro do possível", afirmou. 

Questionado sobre a possível iminência de um protocolo conjunto que garanta a volta das aulas ao menos em Salvador, Jerônimo afirmou que mesmo com a necessidade do retorno o momento é de "aguardar a situação mínima de controle e disponibilidade de leitos" para promover a operação. "Tínhamos uma expectativa que ao fim das eleições pudéssemos voltar às aulas e o que vimos foi o crescimento nos números.

Dezembro também parecia um bom momento e aconteceu da mesma forma. Então estamos esperando um momento menos arriscado para que pelo menos possamos ter o início das aulas de forma híbrida: Um tempo em casa e um tempo na escola com uma quantidade reduzida de alunos. O que garantimos é que não vamos voltar até o dia 15 e com um grande risco de não voltar ainda em janeiro", avaliou.



Fonte: A Tarde
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