Feira: advogada bolsonarista é agredida verbalmente, tem pneus de carro rasgado e é expulsa de acampamento por apoiadores de Bolsonaro

Apoiadores de Bolsonaro em frente ao 35 BI em Feira-BA | Foto: Conectado News
Uma advogada bastante conhecida, que preferiu não se identificar, foi expulsa e teve os pneus do seu carro rasgados por faca no acampamento dos protestos antidemocráticos na noite de domingo (11/12), em frente ao 35º BI em Feira de Santana.

A advogada relatou o ocorrido ao Programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News FM, e afirmou que não participa mais dos atos em Feira de Santana.

"Não estava interessada em procurar a imprensa, eu como “ronaldista” e patriota nata, estava no movimento, tenho uma religião que usamos uma estrela de prata no fundo do carro, que nada tem a ver com partido político. No domingo (11) uma mulher disse que eu era PT infiltrada. Logo depois dessa confusão que tive com ela, inclusive com envolvimento da polícia, os pneus do meu carro foram rasgados de faca, em frente ao 35º BI. Passei por um constrangimento enorme, porque essa mulher chamou várias pessoas para gritar em frente ao Batalhão que eu era PT infiltrada e dizendo: Saia daqui! Fora PT! Inclusive ela, uma mulher bem gordinha e mais três homens vieram para cima de mim, me agredir fisicamente, o que não aconteceu porque outras pessoas se envolveram, eu sou conhecida em Feira. Tudo isso aconteceu por volta das 19hs, permaneci até as 23hs, e quando fui ao meu carro, verifiquei que os pneus estavam rasgados por faca".

Segundo a advogada, ela já tomou providências. "Não informarei quais, mas já tomei todas as providências." A bolsonarista também informou que  sabe quem são as pessoas que lhe agrediram verbalmente.

Questionada se ela pretende continuar no movimento em Feira, a advogada respondeu: "de jeito nenhum, não em Feira de Santana, como sou patriota, estou no movimento desde o primeiro dia. Participarei em outros lugares, como Aracaju, Salvador, Brasília, não mais em Feira de Santana."

O valor do prejuízo financeiro, segundo a advogada, está em torno de R$ 2 mil reais. "O prejuízo moral é incalculável," afirma. (Conectado News)

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