Feira: morre quarto cigano ferido em ataque a tiros em bar

Todos os baleados são ciganos - Foto: Reprodução | Acorda Cidade
Após um ataque a tiros dentro de um bar e restaurante nesta segunda-feira, 14/08, localizado na rua J.J Seabra, em Feira de Santana, foi confirmada a morte da vítima do incidente. De acordo com o portal Acorda Cidade, três pessoas morreram no local, e um casal baleado foi encaminhado para uma unidade de saúde, mas o homem não resistiu aos ferimentos. Todos os baleados são da comunidade cigana e estavam almoçando quando o crime ocorreu.

Os tiros foram disparados, conforme imagens de câmeras de segurança, por dois homens encapuzados, que chegaram em um carro e efetuaram os disparos. A suspeita é de que o crime foi motivado por vingança.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o major Jorge Freitas, comandante da 64ª Companhia Independente da Polícia Militar, informou que a quarta vítima foi a óbito no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), e que mulher que foi atingida de raspão, portanto, não corre risco de morte.

“Por volta do meio-dia houve o chamado pelo 190, e foram informados disparos de arma de fogo aqui na mão inglesa, aqui próximo do centro da cidade. De imediato foi deslocado o nosso Peto, a nossa guarnição chegou aqui e constatou que havia indivíduos que foram baleados durante uma ação criminosa dentro de um restaurante. Três óbitos foram confirmados ainda no local e um quarto indivíduo foi socorrido pelo Samu até o Hospital Geral Clériston Andrade, mas o óbito também já foi confirmado. Uma mulher que estava no grupo foi baleada na perna, esta não corre risco, a princípio era um grupo de oito pessoas, quatro homens, três mulheres e um adolescente de origem cigana, vieram da cidade de Madre de Deus a negócios aqui em Feira de Santana, e quando estavam almoçando aqui neste restaurante foram surpreendidos por um grupo de quatro homens armados que chegaram já atirando”, disse.

De acordo com o major, ainda não se sabe a motivação do crime, mas a princípio, uma das vítimas possuía mandado de prisão em aberto. “A Polícia Civil vai investigar, mas a única informação que nós obtivemos e foi passada inclusive para o coordenador regional da Polícia Civil, Dr. Ives que se faz aqui presente, é que uma das vítimas possuía um mandado de prisão preventiva expedido anos atrás, talvez assim um ponto de partida para que a Polícia Civil, a partir de agora, inicie as suas investigações”, pontuou.

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