Nesta quinta-feira (3), o Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT) anunciou que o caso da explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício na zona rural de Maragogipe, cidade do Recôncavo da Bahia, está sendo investigado. O caso aconteceu no dia de São João (veja aqui), mas uma das vítimas morreu na segunda-feira 30/06 (veja aqui), e outra na quarta-feira, 02/07 (veja aqui).
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Jovens morreram após explosão de fábrica clandestina de espadas | Montagem: Diário da Notícia |
A explosão do local exigiu a utilização de um helicóptero de resgate para prestar socorro às vítimas. Os dois permaneceram hospitalizados desde o dia 24 de junho, quando o acidente aconteceu. Segundo o MPT, o inquérito foi instaurado para identificar o responsável pela fábrica clandestina.
A identificação do responsável pela pequena fábrica clandestina de Maragogipe, que matou os dois jovens, é o principal desafio do inquérito aberto pelo MPT
Apreensões fogos clandestinos foram feitas em todo o estado
Ainda segundo o órgão, uma série de ações foram realizadas em parceria com a Polícia Civil (PC), Departamento de Polícia Técnica, Exército e Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA) em 2025. No total, foram apreendidos 2,8 milhões de fogos ilegais e duas pessoas foram presas.
O MPT aponta que a atividade ilegal mudou desde a grande explosão de 1998, lembrada pelo órgão como a maior tragédia trabalhista da Bahia. Após o grande número de apreensões e resgates de pessoas, mostram que a atividade não acontece mais em um galpão e foi pulverizada pelas zonas rurais do estado. (g1 Bahia)
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