Cachoeira | São Félix: Operários paralisam reforma da Ponte Dom Pedro II

Funcionários que trabalham na reforma da Ponte Dom Pedro II, entre Cachoeira e São Félix, no Recôncavo da Bahia, estão em paralisação devido ao descumprimento da convenção coletiva de trabalho por parte da empresa contratada, resultando em salários menores, falta de benefícios e más condições de trabalho. A informação foi confirmada por José Luís, diretor do sindicato da categoria, em entrevista ao Diário da Notícia.

Foto: Adriano Rivera/Diário da Notícia 
A paralisação dos trabalhadores na reforma da Ponte Dom Pedro II, entre Cachoeira e São Félix, é motivada pela negativa da empresa contratada em cumprir a convenção coletiva de trabalho do Sintepav-BA (sindicato da categoria). A empresa, originária de Minas Gerais, prefere seguir a convenção do Sitracon (sindicato do estado mineiro), oferecendo salários e benefícios inferiores aos previstos na convenção local. Isso resulta em prejuízos diretos para os funcionários, incluindo salários menores, ausência de cestas básicas e PLR, além de más condições de trabalho e atribuições de funções fora do contrato.

Apesar de tentativas de mediação junto ao Ministério do Trabalho, a empresa se recusa a negociar, levando os trabalhadores a iniciarem uma paralisação. A situação afeta aproximadamente 30 funcionários, número que deve aumentar com novas contratações. A paralisação é indefinida e somente será encerrada após a empresa se comprometer a cumprir a convenção coletiva e negociar as reivindicações dos trabalhadores.

O diretor do sindicato, em entrevista à reportagem do Diário da Notícia, destaca a importância da divulgação da situação para a população de Cachoeira e São Félix, informando sobre os motivos da paralisação e as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores. O representante do sindicato reforça ainda a necessidade de diálogo e a busca por uma solução justa que garanta os direitos dos funcionários. Informações do repórter Adriano Rivera do Diário da Notícia.

Pontos principais da notícia:

* Paralisação de aproximadamente 30 funcionários (com previsão de aumento para 50-55) na reforma da Ponte Dom Pedro II em Cachoeira.

* Empresa contratada (de Minas Gerais) se recusa a seguir a convenção coletiva do Sintepav-BA, optando por uma convenção com menores benefícios.

* Principais reivindicações: salários justos, cestas básicas, PLR, café da manhã e fim das atribuições de funções além do contrato.

* Tentativas de negociação com a empresa e o Ministério do Trabalho sem sucesso.

* Paralisação indefinida até que a empresa negocie e cumpra a convenção coletiva.

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