Cientistas brasileiros descobrem nova espécie de peixe pré-histórico

Pesquisadores brasileiros identificaram o fóssil de uma nova espécie de peixe pré-histórico, Antarctichthys longipectoralis, na Antártica, fornecendo insights sobre o clima e a biodiversidade da região durante o período Cretáceo e oferecendo dados relevantes para estudos sobre mudanças climáticas.

Foto: Revista Nature/divulgação
A pesquisa, publicada na revista Nature, detalha a descoberta do Antarctichthys longipectoralis, um peixe de 8 a 10 centímetros com cabeça longa e corpo delgado, encontrado na Formação Snow Hill Island. O fóssil, excepcionalmente preservado, foi reconstruído tridimensionalmente usando microtomografia, revelando detalhes da anatomia do animal. A descoberta é significativa por fornecer evidências de um ecossistema antártico muito diferente do atual, com clima mais quente e maior biodiversidade durante o Cretáceo.

A análise do fóssil contribui para a compreensão de como ecossistemas antigos responderam a mudanças ambientais, conhecimento crucial em face das mudanças climáticas atuais. A presença do Antarctichthys longipectoralis sugere que a Península Antártica possuía um clima mais ameno e uma rica vida marinha no passado. Este estudo reforça a importância da paleontologia na previsão de como os organismos podem reagir ao aquecimento global e no desenvolvimento de estratégias de conservação.

A pesquisa, realizada por cientistas da UERJ e UFRJ, destaca a importância da colaboração científica e a riqueza paleontológica da Antártica, ainda pouco explorada. A descoberta do Antarctichthys longipectoralis representa um avanço significativo no conhecimento da história da vida na região e oferece dados valiosos para pesquisas futuras sobre a evolução e a adaptação dos organismos a mudanças climáticas. (Agência Brasil)

Pontos principais da notícia:

* Descoberta de uma nova espécie de peixe fóssil, *Antarctichthys longipectoralis*, na Península Antártica.

* Fóssil excepcionalmente bem preservado, datando do período Cretáceo (145-66 milhões de anos atrás).

* Reconstituição tridimensional do fóssil através de microtomografia.

* Evidências de um clima mais quente e biodiversidade maior na Antártica durante o Cretáceo.

* Relevância da descoberta para estudos sobre mudanças climáticas e estratégias de conservação.

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