The Economist diz que julgamento de Bolsonaro é "Lição de Democracia"

The Economist destaca o julgamento iminente de Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe como um exemplo de maturidade democrática para os EUA, contrastando com a crescente polarização e autoritarismo norte-americano.

Foto Divulgação | The Economist 

A revista britânica The Economist publicou uma reportagem sobre o julgamento iminente de Jair Bolsonaro e mais sete aliados, acusados de planejar um golpe para anular o resultado das eleições presidenciais de 2022. A capa da revista, com Bolsonaro retratado em estilo semelhante a um invasor do Capitólio, ilustra a comparação feita pela publicação entre o caso brasileiro e a crescente polarização política nos Estados Unidos. The Economist enaltece o julgamento como um exemplo de como o Brasil demonstra maturidade democrática, contrastando com o que a revista considera um crescente autoritarismo e corrupção nos EUA.

A denúncia do Ministério Público Federal acusa Bolsonaro de liderar uma trama que incluía ataques ao sistema eletrônico de votação para desacreditar o processo eleitoral e criar um clima propício à ruptura democrática. O plano, segundo a denúncia, culminou nos atos de 8 de janeiro de 2023, e incluía até mesmo planos para o sequestro e assassinato de autoridades.

Apesar da gravidade das acusações, todos os réus pediram absolvição. O julgamento, portanto, é considerado pela The Economist como um teste crucial para a democracia brasileira e um exemplo para outras nações, particularmente os Estados Unidos, que enfrenta desafios semelhantes em sua própria estabilidade democrática. (Agência Brasil)

Pontos principais da notícia:

* Julgamento de Bolsonaro e sete aliados por trama golpista para reverter eleições de 2022 começa na próxima semana.

* The Economist destaca o caso na capa, comparando-o com a invasão do Capitólio nos EUA.

* A revista considera o processo um exemplo de maturidade democrática brasileira, em contraste com a situação política dos EUA.

* A denúncia inclui acusações de ataque ao sistema eletrônico de votação, incitação à ruptura democrática e planos para sequestro e assassinato de autoridades.

* Todos os réus pediram absolvição.

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