Um estudo aponta que mais da metade dos professores efetivos da rede pública brasileira poderá se aposentar até 2034, exigindo planejamento governamental para evitar uma crise no ensino.
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| Foto: Reprodução |
Os responsáveis pelo estudo sugerem que a queda no número de estudantes representa uma oportunidade para os governadores organizarem melhores formas de contratação e expandirem a oferta do ensino em tempo integral. Haroldo Rocha, coordenador-geral do movimento, defende a realização de concursos públicos mais frequentes, com menor oferta de vagas, para repor gradualmente a força de trabalho e selecionar os melhores profissionais.
O estudo também destaca a delicada situação fiscal dos estados, que gastam grande parte dos recursos do Fundeb com salários e enfrentam déficits em seus regimes próprios de Previdência. Para enfrentar essa situação, recomenda-se combinar diferentes formas de contratação de professores, equilibrando efetivos, temporários e celetistas, além de aperfeiçoar a legislação para os professores temporários. A expansão do ensino integral, aliada a uma gestão fiscal responsável, pode transformar a transição demográfica em um marco para a melhoria da educação brasileira.
Pontos principais da notícia:
* 57,5% dos professores efetivos das redes estaduais de ensino poderão se aposentar até 2034.
* As redes estaduais devem perder cerca de 24,9% das matrículas até 2034 devido à transição demográfica.
* A queda no número de matrículas representa uma oportunidade para expandir o ensino em tempo integral.
* A situação fiscal dos estados exige cautela no planejamento de novas contratações, com a maioria gastando grande parte dos recursos do Fundeb com salários.
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