Parentes de estudante morta a tiros em Cachoeira protestam durante audiência de instrução do caso; réu é ex-namorado da vítima

Foto: Reprodução
Familiares e amigos protestaram nesta quinta-feira (13) durante a primeira audiência de instrução do caso da estudante de serviço social Elitânia de Souza da Hora, que foi morta a tiros em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia. O suspeito do crime, Alexandre Passos Silva Góes, esteve na audiência.

Com cartazes e blusas com a foto de Elitânia, cerca de 30 pessoas começaram a chegar no fórum de Cachoeira, por volta das 11h. A audiência começou por volta das 15h20 e até a última atualização desta reportagem, ainda não tinha terminado.

Quatorze testemunhas, sendo sete de acusação e outras sete de defesa, serão ouvidas pelos representantes do Ministério Público da Bahia (MP-BA), da defesa do advogado e pelo juiz. Alexandre Passos foi ouvido. Não há detalhes sobre o depoimento dele.

 Antes da audiência, a mãe da vítima, Maritânia de Souza, em entrevista a TV Bahia, pediu justiça. “A minha expectativa é de que ele pague pelo que fez com minha filha. Eu peço justiça, porque minha filha não merecia ter um fim desses”, contou. Segundo Maritânia de Souza, Elitânia passava todos os fins de semana com ela.

“Minha filha era uma menina boa, uma menina estudiosa, minha filha era uma menina família. Todo final de semana minha filha ficava comigo, e agora eu não tenho mais ela. A vida para mim acabou”. 

O irmão da vítima, Rodrigo de Souza, lembra que o o relacionamento entre Elitânia e Alexandre sempre foi abusivo. De acordo com o rapaz, a estudante foi agredida várias vezes pelo réu.

“A gente está aqui atrás de justiça para que esse caso não passe impune. Ele é um cara muito agressivo, bebia muito, andava armado, espancava ela, queimou ela com fogo, furou ela de faca, deixou ela presa por 15 dias dentro de casa. Os vizinhos dele presenciaram tudo”, contou Rodrigo. “Ele invadiu a casa de minha vó, bateu nela, batia muito nela, quebrou os dois celulares dela. A gente está aqui atrás de justiça, lutando por justiça”, continuou.

Fonte: Voz da Bahia 
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