Repórter Roberto Cabrini entrevista a viúva de Leandro Troesch da Pousada Paraíso Perdido no presídio

Foto: Reprodução
O repórter Roberto Cabrini entrevistou a viúva de Leandro Troesch da Pousada Paraíso Perdido (assista abaixo).

Leandro, conhecido como Léo foi encontrado morto no dia 25 de fevereiro.

Sua esposa, Shirley Figueiredo é uma das principais suspeitas e foi presa na segunda-feira (09/05).

No presídio de Salvador, o jornalista fica frente a frente com a viúva e questiona se ela matou Léo Troesch.

“Parece que ainda não caiu a ficha. Ver o amor da sua vida no chão e do nada perdi meu parceiro para sempre. O que mais me incomoda é ser acusada de uma coisa que eu jamais faria. Não tinha motivo nenhum”, disse Shirley, chorando ao lembrar da cena.

O laudo de necropsia aponta que Leandro morreu de traumatismo craniano encefálico causado por projétil de arma de fogo. A perícia diz que a simulação de suicídio poderia deixar as mesmas lesões.

Contudo, o segundo laudo conclui que foi morte violenta. Aponta que Leandro estava em pé quando foi alvejado. A perícia não detecta partículas de chumbo nas mãos de Leandro e nem nas mãos de Shirley.

Ao Blog do Valente, um dos advogados de Shirley, Antônio Sampaio explicou que o tempo é muito curto para uma simulação de suicídio.

“Shirley desce quatro minutos depois. Em quatro minutos para fazer uma cena de simulação de suicídio é totalmente incompatível. A primeira perícia de local, a qual indica morte violenta, não aponta onde estava a arma, quantas munições foram encontradas fora da arma. A arma só tinha uma munição. O laudo é omisso sobre quantas munições tinha no revolver e no chão”, pontuou.

No curso das investigações, o funcionário de confiança do empresário e tido como testemunha chave do caso, Marcel Vieira, conhecido como Bily, foi morto.

Outra pessoa apontada pela Polícia Civil como suspeita na participação da morte de Leandro é a ex-presidiária Maqueila Bastos.

Questionada pelo jornalista Cabrini sobre o relacionamento amoroso entre as duas, Shirley afirmou que era só amizade. Mas, depois admitiu que se conheceram no presídio e tiveram um breve relacionamento.

“Sou inocente. As pessoas que andavam mais próximas sabem que no fundo eu jamais teria coragem de fazer isso, não tenho coragem de fazer mal a ninguém, principalmente a uma pessoa que era meu tudo, meu parceiro, meu amigo”, frisa.

Segundo ela, Leandro soube do relacionamento dela com Maqueila e reagiu de forma tranquila.

Maqueila, por sua vez, nega ter envolvimento no crime e afirma que estava em Salvador no dia da morte de Leandro.

Assista:

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