Feira: localização nas redes sociais pode ter facilitado ação dos autores do assassinato de empresário, diz delegado

Foto: Reprodução/Feed do Instagram
A Polícia Civil de Feira de Santana, através da Delegacia de Homicídios (DH), está investigando a vida pregressa do empresário Marcos Edilho Pereira Marinho, executado na tarde de ontem (12) na Avenida Fraga Maia.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Rodolfo Faro informou que pelas informações já colhidas, a vítima respondia dois processos por crimes de estelionato.

“Após a realização do levantamento cadavérico, foram coletada algumas informações a respeito à vida pregressa desta vítima, a qual respondia por dois processos por crimes de estelionato. Estas informações estão sendo checadas para serem confirmadas, bem como outras que já chegaram ao conhecimento da Polícia Civil no que diz respeito aos seus antecedentes, para que a gente possa direcionar e ter uma linha de investigação e que possa levar a motivação e autoria deste crime”, informou.

Segundo o delegado, pela dinâmica como o crime aconteceu, se trata de ‘profissionais’ e agora as investigações seguem para identificar o veículo utilizado.

“Pelas imagens que foram coletadas no local do crime, subtende-se que foram pessoas com experiência, podemos dizer que são pessoas contumaz na prática de crimes da forma como foi realizada. Então a polícia está trabalhando para identificar o veículo que foi utilizado através das imagens que foram coletadas nas imediações do crime e consequentemente, a localização destes suspeitos”, afirmou ao Acorda Cidade.

Ainda de acordo com Rodolfo Faro, a localização nas redes sociais pode ter facilitado para os autores do crime.

“Pela forma como os autores estavam paramentados, acredito que eles já se encontravam na cidade de Feira de Santana a procura desta vítima. A postagem com a localização, pode sim ter facilitado a consumação desse delito, já que ele informou onde estava almoçando, isso pode ter motivado a morte através da localização feita na postagem. A companheira dele também poderia ter sido vítima já que ela não estava tão distante dele, poderia ser atingida com algum projétil, mas pela forma como os autores executaram a vítima, os disparos foram todos direcionados para a mesma e nenhuma outra pessoa se fez vítima deste crime”, pontuou.

Ao Acorda Cidade, o delegado também informou que a polícia segue investigando a empresa da vítima.

“Ele tinha uma empresa de consultoria, a polícia ainda investiga para verificar se existe algum problema nesta empresa ou com outros delitos que ele possa ter cometido, não só no estado de Minas Gerais, na qual está respondendo por estelionato ou também aqui na cidade de Feira de Santana, mas tudo isso será checado”, concluiu. (Acorda Cidade)

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